segunda-feira, 14 de junho de 2010

Dia 13 - Моckвa - CTO грамм водочки – Moscovo – cem gramas de vodka

Saídos do hotel surreal, o Adamastor guiou-nos até à aguardada capital. A estrada era uma grande linha recta de 400km até Moscovo. O Adamastor suavemente passava nas lombas e nas estradas em obras. À volta apenas uma fantástica paisagem verde. As primeiras casas avistamo-las já nos arredores da capital.



Olha a Praça Vermelha!!
Olha o cruzamento!!!
Olha a Praça Vermelha, que bonito!!!
Olha o semáforo!!!
Olha a Praça Vermelha, lindo!!!!
É muita coisa ao mesmo tempo.
Pára que o semáforo ficou vermelho!
Olha a Praça Vermelha!!
Olha um Polícia a sair da sua guarita e a pedir "documentie".
Uma aventura a chegada a Moscovo!

Depois de atravessar o trânsito de Moscovo e de sermos parados pela polícia para verificar a nossa documentação, chegamos já por volta das 17h30 e com o estômago a roncar.

Decidimos fazer um pouco de sightseeing antes de jantar. O Jamie alinhou vir connosco, mal ele sabia o que estava para vir!
A recepcionista do hotel deu-nos um mapa do Metro escrito em Russo. A verdadeira aventura foi entrarmos no Metro e não perceber patavina!!! Parecíamos burros a olhar para um palácio… Nem numa cidade com tanto turismo eles se dão ao trabalho de colocar os nomes em inglês ou no nosso alfabeto… Sentimo-nos verdadeiros analfabetos e lá fomos brincando com os símbolos, formando palavras com uma fonética parecida para conseguirmos decorar as direcções.
Conseguimos com sucesso chegar à famosa Praça Vermelha. Tiramos as fotografias da praxe e fomos procurar o restaurante com boa crítica no guia Lonely Planet do Jamie.





(Luís e Joana, esta foto é-vos familiar?)


Mais uma aventura encontrar o “Botanika”, mas valeu bem a pena.
Fizemos a degustação de alguns pratos muito bem confeccionados que fizemos acompanhar com boa cerveja. O que pediu o Jamie? Bife com batatas fritas!

Tínhamos de endurecer o rapaz!! Não podíamos deixar que saísse de Moscovo sem experimentar os costumes locais. Em russo aldrabado, pedimos cto грамм водочки (100 gramas de Vodka) para cada um. Surpreendido, o empregado sorriu e tentou confirmar que era mesmo isso o que queríamos.

Voltou passados alguns minutos com quatro copos e com os 100 gramas de vodka numa garrafa de vidro. Não era assim que tínhamos pedido, mas dividimos a dose pelos 4 e brindámos “To Mother Russia”.

Motivados pelo meio sucesso da nossa incursão linguística, decidimos voltar a tentar a sorte num bar próximo e apanhar depois um táxi para o hotel.

O taxista russo confirmou-nos que era normal a policia russa ter dois sistemas de pagamento de multas: "protocol" ou "no protocol".

Desta vez fizemos questão de mostrar claramente ao barman que os 100 gramas eram por pessoa e não para os 4. Entre sorrisos lá nos serviu dois pares de copos bem atestados.



Brindámos novamente à pátria de acolhimento e, com um movimento só, esvaziamos os copos!! (A Xaninha levou 2 vezes o copo à boca mas mesmo assim continua a ser de “muito valor”).

Descontraímos um bocadinho e pedíamos ao empregado que nos mostrasse a garrafa de Vodka. Tinha uma marca completamente desconhecida (Imperial) mas era muito bonita.


Velikiye Luki (RUS) – Moscovo (RUS)
Kms percorridos no Dia 13 – 463km
Kms acumulados da viagem – 6033km


4 comentários:

  1. :)estavamos a prever essa paisagem fantástica! Diverte-te xandinha!!

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  2. Parece-me que a minha maninha está a ser muito bem tratadinha! :)
    De certeza que, quando regressar, nada será como dantes. Tirei todas as dúvidas quando vi aquela foto do WC "ao natural". He, he, he!
    Continuem no bom caminho!

    P.S.: Saudades...

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  3. Parece que a questão linguísta foi superada.
    Na verdade, o russo é uma língua interessante mas bem diferente da nossa novilatina.
    Para uma próxima comprem daqueles guias de conversação.
    Viva a PÇerestroika.

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  4. Se a garrafa era gira e o vodka bom, tráz uma Xandinha :-).

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