domingo, 13 de junho de 2010

Dia 11 – The A-team!! – Equipa Completa

O dia não começou tão tarde quanto o necessário!! Depois de uma noite de duros, só os mais aptos fisicamente conseguiram resistir aos efeitos da ressaca!!

Havia que tratar do seguro dos carros e motas para circular em território Russo. (Vamos ficar tão segurados neste território que, a acontecer alguma desgraça, as nossas famílias ficam ricas!!)

Por indicação da organização Kuduro, dirigimo-nos ao Parex Banc para tentar adquirir ao referidos seguros. Matámos saudades de Portugal…!! Afinal não era naquele serviço era num outro. Chegados ao outro, também não era aquele porque faltava um papel. Depois do papel arranjado, já não podia ser nada porque não tínhamos matricula Letã!!

Na expressão facial do nosso “novo” companheiro de viagem, Arno, notava-se a calma resignação de um Suíço/Alemão que nada pode contra as regras nem contra o destino!! Português como é, Carlos Freitas, não deu o assunto por encerrado. Pleno de intencionalidade, percorreu os olhos pelas placas dos edifícios e encontrou 2 agências de viagens.

Em nenhuma delas obtivemos respostas satisfatórias. Mas à 3ª foi de vez. Uma placa escrita em Cirílico fazia prever isso mesmo. Encontramos duas prestáveis funcionárias russas que nos informaram que estávamos na empresa certa mas no edifício errado. A 10 minutos a pé encontraríamos a delegação com os impressos necessários.

Uma nova esperança animava agora os passos do bom Arno. Chegados à segunda morada fomos recebidos em fluente e correctíssimo russo por uma funcionária que tinha o dobro da idade e o triplo do peso de qualquer uma das anteriores colegas.

Tentamos fazer-nos entender em inglês, mas só obtivemos respostas em russo!! Insistimos mais um pouco até percebermos que ela percebia o que dizíamos só não podia (ou não queria) responder de outro modo. Iniciamos o preenchimento da “carta verde” russa com gestos e inglês à mistura.

A determinada altura, tivemos a carta verde preechida com os nossos dados em cirílico, paga, carimbada e até já dobrada na nossa mão, junto dos outros documentos.

Depois de tudo pronto e pago, faltava apenas confirmar se as motos necessitariam do mesmo tipo de seguro. A funcionária fez um telefonema e de repente tudo voltou à estaca zero!! Pediu-nos os impressos de volta e devolveu-nos o dinheiro…aquela agência também não estava autorizada a vender seguros a matrículas provenientes de outros países!! A decepção foi total quando percebemos que tínhamos perdido uma manhã inteira à procura de um papel que só podia ser emitido por empresas credenciadas perto da fronteira russa!!


Muito obrigado Lee pela caminhada e pelas preciosas horas de sono perdidas!!

Decepções à parte, o dia ficaria inevitavelmente e indelevelmente marcado pela chegada do último elemento da comitiva à cidade de Riga. Vinda directamente do berço de Portugal – Xaninha – foi recebida com chuva intensa, raios e trovões tão intensos que fizeram apagar metade dos semáforos na cidade!!

(Para preparar convenientemente a ida ao aeroporto na demanda do terceiro elemento, a comitiva portuguesa aplacou a fome com uma articulação de porco assada.)

Mas lá diz o ditado “recepção molhada é uma recepção abençoada”, e, sem medo de nada, fomos apresentar o Hotel Radi U Draugi às malas da Xaninha!!

A missão seguinte passava por ambientar a recém chegada à cidade. Começamos pelo estômago. Cherne e risoto regados com um excelente vinho Chileno. Depois era imprescindível conhecer um pouco a noite de Riga. Voltamos ao local do crime da noite anterior e pedimos 3 “Mojitos” (dos melhores que o dinheiro consegue comprar fora de Cuba). Brindámos à saúde da menina e ao início da aventura.

Voltamos ao Hotel pelo caminho mais longo e debatemos longamente a fisionomia feminina Riguense sem chegar a um consenso!! Nesse momento percebemos…a equipa está completa!!


Riga (LV) - Riga (LV)
Kms percorridos no Dia 11 – 41 km
Kms acumulados da viagem – 5135 km

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